quarta-feira, 31 de julho de 2013

Asterix, o Gaulês

Pelas últimas semanas eu estava com alguma dificuldade pra encontrar algo pra ler. Com as jogadas de marketing baratas e histórias fracas, têm sido um desafio ler quadrinhos mainstream, então, inspirado pelo excelente episódio do Quadrimcast, resolvi passar um tempo com os gauleses.

Todo mundo conhece Asterix e Obelix. Talvez você os tenha visto na televisão, em um dos filmes com atores reais, nas animações, ou, se tiver a mesma idade que eu, pode ser até que tenha jogado aquele jogo de Supernintendo. Mesmo conhecendo os gauleses irredutíveis a tanto tempo, nunca tinha lido mais que umas páginas de algum album, que caiu por acaso na minha mão.


A primeira história serve bem para apresentar o universo dos personagens, que vivem numa pequena vila gaulesa, cercada pelos romanos. Mesmo com a vantagem numérica, e todo esforço dos centuriões e legionários, dominar o lugar é impossível, já que o druida Panoramix conhece o segredo de uma poção capaz de aumentar a força dos gauleses. O jogo muda quando Panoramix é sequestrado e levado para o um acampamento romano. Asterix parte então para ajudar o velho.

Apesar de ser uma história bem típica, com Asterix mostrando sua esperteza, e socando um batalhão de romanos, alguns elementos ainda não parecem definidos, como Obelix, que aparece mito pouco.

Enfim, não sou nem de longe um expert nesses personagens, mas gostei bastante do que vi, e pretendo em breve ler os outros albuns.

[POR TUTATIS]

quinta-feira, 25 de julho de 2013

Ugly Americans

Oque eu vou dizer agora é uma das coisas mais tristes que um fanboy pode falar: Eu não tenho tido tempo de ler quadrinhos.


Mas pensando sempre em melhor servir as massas que acessam o blog, sedentas por novas e velhas inutilidades, vos trago: Ugly Americans, uma serie que considero um oasis no meio de um deserto de cópias de Simpsons. Ok, nada de errado com Family Guy ou American Daddy, mas pra pra mim, já deu no saco essa fórmula.

Os episódios se passam todos ao redor de Mar Lilly, um agente do serviço social, que tenta (em vão) inserir seus alunos na sociedade americana. Uma tarefa bem difícil em um mundo onde demônios, mutantes, robôs e croatas dividem o mesmo espaço.

Doug, o melhor personagem
Acho que a parte mais maneira da serie é o fato de que na maior parte do tempo, o Mark não só falha em resolver os conflitos, como também piora tudo, O cara é um fracassado com uma namorada-demônio egoísta e um colega de quarto zumbi escroto, mas ainda assim nós aprendemos a nos importar (não muito) com ele.

[DOWNLOAD]


(de verdade, O MELHOR)

quarta-feira, 17 de julho de 2013

V/H/S

VHS é um projeto muito bacana que começou no ano passado,e já ganhou uma sequencia este ano. Vou comentar um pouco de cada segmento dentro do filme,e no caminho, explico a estrutura dele.


V/H/S

Tape 56 - É o fio condutor de toda história, onde somos apresentados a um grupo de amigos que andam por aí, quebrando carros, depredando casas, e atacando mulheres em plena rua, pra filmar os peitos delas. Esse grupo de gênios da espécie, gravam todas as suas ações com câmeras de mão, e é assim, nesse estilo "Bruxa de Blair" que todos os segmentos do filme são apresentados. Nossos intrépidos agentes da imbecilidade são contatados por alguém. para ir até uma casa e encontrar uma fita VHS, mas chegando lá, eles encontram centenas de fitas (e o cadáver de um velho), cada fita que eles assistem, é um dos curtas que vemos dentro do filme. No intervalo de um curta e outro, vemos que a situação começa a sair do controle. Não é um filme ruim, consegue se manter coeso, mesmo sendo "recortado" pelos outros segmentos, mas tem um final muito aberto, o que me desapontou um pouco.

esse bigode diz que você precisa morrer
Amateur Night - Outro grupo de babacas (o mundo é mesmo cheio deles) tem a brilhante ideia de arranjar algumas piranhas, transar com elas e filmar tudo usando uma micro câmera escondida em um óculos (maldita internet e seus produtos feitos para o mal). Eles vão até um bar, e encontram as vítimas perfeitas, uma irlandesa bêbada e uma mina muito esquisita que faz "Carrie, a Estranha" parecer "Carrie, a garota popular". O que se desenrola à partir daí é meio óbvio (dica: sangue, tripas e lágrimas), mas o final compensa com um último susto bem bacana.



Second Honeymoon - Acho que esse é o mais "incompreendido" dos segmentos, ele é um pouco mais lento, e talvez tenha um final menos mirabolante e sangrento que os outros, mas ainda assim é totalmente calcado na realidade, e te faz pensar que coisas horríveis podem acontecer com pessoas normais. Na trama, uma mulher filma sua viagem com o marido, mas de noite, quando eles dormem, alguém mais usa a câmera, e começa manipular o casal. O ritmo da narrativa é mesmo lento, mas acho que me "tocou", por que eu tenho uma certa paranoia com esse conceito de "tem mais alguém na casa".



Tuesday, the 17th - Três amigos vão para o meio de uma floresta completamente sinistra, quando chegam lá, a menina que convidou eles, conta que o lugar foi cenário de vários assassinatos, e que todos eles vão morrer. Em alguns momentos, a câmera  captura flashes, e mostra corpos espalhados pelo mato, um recurso que ficou bem bacana. O filme SERIA uma bela reinvenção do estilo slasher, se focasse um pouco mais na história pregressa do lugar, e na origem do vilão, que por algum motivo, aparece sempre como uma distorção, nunca sendo realmente mostrado no vídeo.

"Meu penteado, merda!"

That Sick Thing That Happened With Emily When She Was Young - Sim, é um nome grande, eu sei. O que mais chama atenção nesse curta, é o formato, diferente da maioria, que são gravados com uma câmera de mão, esse é mostrado todo através de uma conversa no skype. Emily mora longe do namorado, mas precisa contar com a ajuda dele quando descobre que a casa onde mora é assombrada por fantasmas de crianças. Só vamos deixar uma coisa clara: O plot twist desse curta vai te pegar pelos culhões. É o meu favorito, com certeza.




10/31/98 - Quatro caras tentando encontrar uma festa de Dia das Bruxas em uma vizinhança desconhecida, acabam entrando no lugar errado e as leias da física e do bom gosto começam a derreter ao redor deles. O final perde o crédito por usar uma saída um pouco cretina, mas o desenrolar do episódio é quase todo muito bom. E tem que se admitir a coragem dos diretores, de em mais de um momento fazer o horror flertar com a comédia.



No geral, VHS é um exemplo de como o cinema de horror vem se renovando, buscando apoio em artistas indies, já que o mainstream só trata de repetir infinitamente as fórmulas fáceis de "exorcismo/jogos mortais/o chamado". A minha maior reclamação seria com o grande número de perguntas que cada curta deixa em aberto, mas ao mesmo tempo, eu sei que é exatamente esse mistério que torna eles memoráveis. E a cereja do bolo desse filme é: Muitos peitinhos.

segunda-feira, 15 de julho de 2013

Zombie Playground

Acredito que todo mundo aqui concorda que zumbis são um tema que já deu no saco. Walking Dead é uma história em quadrinhos sem precedentes (acho a série uma merda), Left4Dead é um jogo muito divertido, mas o tema já deu sinais de cansaço faz tempo, já tem até zumbi apaixonado. Hoje em dia, algo envolvendo zumbis, tem que ser muito original pra chamar minha atenção. Tem que ser algo tipo: Zombie Playground.


O jogo teve uma campanha de financiamento pelo kickstarter, que acabou dia 26 de Junho, fiquei sabendo disso faz pouco tempo, mas tá tudo bem, por que os caras conseguiram a meta deles, e até um pouco mais. Como vocês devem ter notado, a proposta é colocar um grupo de crianças pra lutar contra hordas de zumbis e outras criaturas coisas piores. Li um comentário de um cara reclamando, dizendo que é "mais violência para as crianças", não discordo dele, mas me lembro que quando eu era mais novo eu já adorava violência. Toda criança saudável ama violência. Certo ?

Manja aí, algumas classes do jogo, que funde os estereótipos de qualquer escola e as classes clássicas de jogos de RPG.



Pelo que eu entendi (e eu posso ter entendido errado), o jogo vai sair pelo Steam, e o foco vai ser as partidas on line.



Pra quem quer se manter atualizado sobre o projeto, aqui tá o twitter, o facebook e o site oficial do jogo. (É só clicar nas letras coloridas, não seja burro).

sexta-feira, 12 de julho de 2013

Constantine (01-04)

Quão errada poderia ser a ideia de cancelar uma revista com mais de vinte anos de publicação, para relançar o personagem do título em uma versão mais leve e acessível para os novos leitores ? Talvez funcionasse com muitas revistas, mas não com Hellblazer. Destruir um dos pilares da Vertigo, para rejuvenescer e diluir as histórias de John Constantine foi a pior decisão que a DC já teve, desde "Cavaleiro das Trevas 2".

magia sutil

(Esse não vai ser um texto parcial)

A nova revista se chama "Constantine", como a adaptação tosca do cinema, com o Keanu Reeves fingindo (faltou algum esforço pra chamar aquilo de "atuação") que é, o mago do proletariado, John Constantine. Assim como o título, a revista parece que herdou outras características detestáveis do filme; Na trama do primeiro arco, Constantine tenta impedir que o Culto da Chama Negra se apodere de um poderoso artefato (de poderes vagos) chamado Bússola de Croydon. O Culto já foi usado como antagonista em algumas histórias da Liga da Justiça Dark, são personagens totalmente genéricos, como os "bonecos de massa" dos Power Rangers, só estão lá pra saciar a necessidade de ação da história. "Ação" que nessa revista se resume a rajadas de magia luminosa e feitiços toscos nível Harry Potter.


Na primeira edição Sargon, o feiticeiro, sai de algum baú empoeirado da DC pra atormentar Constantine; Na verdade, não é o Sargon que nós todos (não) conhecemos e amamos, e sim a filha dele, uma jovem com jeito de indiana, que deve ter o super poder de reter em seu corpo, todos os piores modismos dos anos 90: Olhos vermelhos, tatuagens tribais, pedrinha indiana no meio da testa, e o pior de todos, piercing no nariz com correntinha ligando até o brinco (sim, igual ao cara do Skid Row). Essa visão não é só cafona, ela é um exemplo claro dos exageros ridículos que a editora usa em qualquer personagem, pra tornar ele mais chamativos pra a geração Velozes e Furiosos. Hellblazer tinha um clima moderno e descolado sem precisar apelar pra nenhum visual rocambólico.

Continuando o desfile de reformulações desnecessárias, na segunda edição encontramos o novo Mister E. Não vi motivos pra mudarem o visual dele, mas, depois daquela rajada de falta de imaginação que foi a Sargon, ele parece bem aceitável. Exceto isso, o resto da edição e só ele sendo tapeado pelo Constantine.

A edição que fecha o arco, é um pouco melhor, apesar de trazer uma das desculpas mais esfarrapadas que eu já vi na vida. Sargon cria uma maldição que faz com que toda Londres brinque de "Premonição" com o pobre JC; Por onde ele anda, carros desgovernados quase passam por cima dele, janelas despencam de prédios, prontas para o esmagar, o próprio ar da cidade parece ser o suficiente para matar. A sequencia não tem nada de mais, o que me deixa irritado é que isso parece ter sido usado somente pra afastar o personagem da cidade de Londres; Como vocês sabem, a maior parte dos leitores de quadrinhos são americanos, e os americanos parecem ter  problemas em digerir uma história que não se passa dentro do país deles.


A quarta edição, nos trás pistas muito sutis sobre o passado do Constantine, como no diálogo com uma simpática velhinha que diz "meu marido era um grande ladrão, e te ensinou tudo que ele sabia". Zatanna dá as caras, e claro, que agora na sua nova e quentíssima versão 5.2, ela está coberta de tatuagens tribais. Pra finalizar, nosso bastardo favorito passa a perna na gangue do Papa Midnite, que agora parece menos com um xamã vodu, e mais com Jorge Lafond usando uma fantasia de carnaval. E se você quer saber se ele também tem um monte de tatuagens, a resposta é: SIM.

Eu acredito que o Lemire tenha dado o melhor dele para escrever boas histórias, meu problema não é com ele. Meu problema é com a DC, que está desvalorizando um personagem tão fantástico, colocando ele em um ambiente insípido, numa espécie zoa de conforto para leitores preguiçosos.

Edição 01
Edição 02
Edição 03
Edição 04

domingo, 7 de julho de 2013

Concept Arts de Injustice - Gods Among Us

Todo mundo sabe que Injustice é o joguinho de luta da DC, certo ? Ainda não consegui comprar o meu, (por motivos de ser pobre e dever até a minha alma pro banco) mas tava dando um rolê pelas interwebs uns dias atrás e achei esses concepts. Da uma olhada, tem gente aí que faz o Jim Lee parecer um bom designer de uniformes.

estudos pro elmo da Guria Gavião
Ravena versão vadia genérica de MMO
Shazam versão mecha
apenas uma Mulher Gato muito escrota
Hal Jordan milico
Solomon Grundy cadeieiro
Solomon Grundy com cara de mongol
Power Ranger vermelho
um vilão do próximo Metal Gear
tentativas de "descuequização" parcial
Asa Noturna j-rock
Aquaman grunge
     
Baned black metal

Eu sei que esse negócio de concept art serve mesmo pros artistas viajarem na maionese e explorarem bastante os possíveis visuais dos personagens, então, sem ressentimentos com os criadores dessas maluquices (exceto com o cara que desenhou o Shazam robótico).

quarta-feira, 3 de julho de 2013

Não Mude Nunca

Não conhecia nenhum trabalho do David Sánchez, mas isso mudou, por que o pessoal do Gibiscuits nos agraciou com a tradução dessa pérola do desconforto, "Não Mude Nunca".



Comentar qualquer coisa é irrelevante, apenas: aproveite a viagem.

[BAIXA AE, FI]